Fale com o Professor Roberto Bairros!
Engenheiro eletrônico formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1982, formação pedagógica na Universidade Luterana do Brasil.
Com experiência na Fundação Bradesco de Gravataí, Fundação Bradesco de Manaus, cursos técnicos do Senai e na Escola Mesquita em Porto Alegre.
O professor Roberto Bairros dos Santos é natural de Porto Alegre Rio Grande do sul.
POEMA DO PROFESSOR BAIRROS (O PAI DO RAFAELZINHUU) EM HOMENAGEM AOS PAIS
Que Saudades do meu Pai.
Roberto Bairros dos Santos
Na semana passada; eu vi meu pai!
O velho taura; que saudade...
Pois meu pai já se foi faz mais de trinta anos.
Eu era um rapazola na época, mas ainda lembro bem do velho.
Do seu rosto meio arredondado,
Dos seus cabelos brancos já rasos,
E dos olhos, pesado pelo tempo e pela idade...
Assim como os meus hoje.
Como eu ia dizendo, Na semana passada eu vi meu pai...
Eu vi meu pai no espelho de uma barbearia.
De repente o velho estava ali, sentadito bem na minha frente,
Olhando dentro dos meus olhos...
Quando eu o reconheci levei um susto,
Mas logo em seguida compreendi...
E então abri um sorriso largo,
E o velho no espelho sorriu pra mim também.
Era o mesmo sorriso largo lá do passado,
O mesmo rosto meio arredondado,
E os mesmos olhos pesados pelo tempo e pela idade.
Quando eu reconheci meu pai, abri um sorriso largo e disse...
Que saudade meu pai!
Na semana passada eu vi meu pai no espelho de uma barbearia,
E então compreendi!
Compreendi que o tempo passa o mundo muda, mas a herança fica!
Fica revivendo lembranças que continuam presentes ali;
Na cor dos olhos, na cor do lenço; nos cabelos rasos e no jeitão de falar e de sorrir.
Renascendo, geração após geração.
Trazendo de volta um tempo já há muito passado,
Mas, que sem ele... Não haveria presente.
Enganam-se aqueles que pensam que o mundo que está ai
É fruto somente do destino!
Até a terra que pisamos é herança dos nossos antepassados!
E somente compreendendo e respeitando as nossas raízes,
É que poderemos viver um presente consciente,
E assim preparar um futuro melhor, para os nossos filhos.
Tomara um dia; também meu filho me reconheça o espelho de alguma barbearia.
E assim como eu na semana passada, abra um sorriso largo e diga:
Que saudade do meu velho pai!